Parei pra pensar no café.
Nunca fez muito sentido, esse meu amor pelo café.
Não só amor - admiração, vício e até uma certa idolatração.
Adulação.
Porque é o café minha divindade, meu transcendente, meu rei e governante.
O café não te abandona, não faz de você mero objeto.
O café não te machuca.
É capaz de transformar a fervura em conforto
E o amargo em alívio.
É um prazer simples, alcançável, fácil.
Não é preciso esperar que o café te encontre.
(Achei isso num caderno antigo, e sim, ele termina de repente... Não lembro o por quê disse mas foi interessante ver coisa passada.)
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