Mostrando postagens com marcador Audrey Hepburn. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Audrey Hepburn. Mostrar todas as postagens

domingo, 11 de agosto de 2013

Closer to the edge...

28.07

I don't remember the moment I tried to forget
I lost myself, is it better not said?
Now I'm closer to the edge...

Se hoje fosse há um ano, eu estaria entre as paredes de uma biblioteca com o rosto enterrado nas páginas de um livro que fizesse vista grossa ao mundo onde vivo. Hoje, em 2013, o ceticismo e niilismo são deixados para trás escada acima e noite adentro.

Se nesse mesmo dia há um ano eu viesse a conhecer alguém que falasse e agisse como eu, a tendência seria que minha mente recitasse esporadicamente Young Lust ou qualquer outra melodia que condenasse e traduzisse a incapacidade de compreender um universo onde uma noite perfeitamente adequada para um romance noir fosse gasta na iluminação fraca de luzes piscantes.

Hoje eu decidi viver como dois mil e doze; aquecida, confortável, descansada. Um copo de café na mão e aquele velho filme da Audrey Hepburn que me ensinou que não pertencemos a ninguém e o que são os dias vermelhos. Me perguntei qual seria o meu caminho até um lugar como a Tiffany's. Você sabe, que seja como um lar e me deixe ser dona das coisas.

Como 2013 foi dono do meu ser; Julho chegou e se foi para me ensinar que deixar as coisas fluírem nem sempre é a melhor opção. Dormir é bom e acordar pode ser melhor ainda. A resposta é o equilíbrio. Que Julho seja o equilíbrio entre os anos passados, que virão e um gato com um nome.

sábado, 22 de setembro de 2012

This girl wants you back again.

17/09/2012
 Sou aquelas cujos olhos pesam como as pedras que imagino carregar - sou aquela que não dorme há dias. Sou dona de lábios secos e cabelos descuidados. Sou quem canta melodias antigas e carrega livros empoeirados de páginas amarelas. Sou quem atravessa a cidade em busca de prédios mais altos e ruas mais largas. Sou quem encara estranhos e inventa suas histórias. Sou quem reza aos vermes e grita aos deuses. Sou quem tudo nota e nada diz. Sou quem pula do penhasco só para sentir o vento. Sou quem ri das sete faces do divino; metafísica não é bem o meu forte. Sou quem forja a espada e deixa de brandi-la. Sou quem corre sem paradas apenas para voltar duas casas. Sou quem atravessa o oceano e clama pelo conforto desidratado de um lar. Sou quem ri diante da perfeição. Sou quem declara guerra ao amor e, ainda assim, sou a tola que te deixou explodir no coração. Sou quem nada mais escreve, além de palavras mesquinhas sobre o amor. Ah, l'amour, l'amour... O estúpido e masoquista amor. Sou quem cansou de resistir. Sou quem, seu teu consentimento e conhecimento, entregou-se inteiramente a você. Sou quem canta this girl wants you back again. Sou quem teme e deseja sua voz. Sou quem se perde onde teus olhos começam. Sou quem se perde e te encontra. Sou quem bate à porta do clichê em teu nome. Sou quem canta e grita mas só pensa: this girl wants you back again.