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sábado, 27 de abril de 2013

3. Folhetim

Se acaso me quiseres sou dessas mulheres que só dizem sim
Por uma coisa à toa, uma noitada boa
Um cinema, um botequim.
(...)
E eu te farei as vontades, direi meias verdades sempre à meia luz.

 Ah, esse meu folhetim de muitas páginas. Você me fez acreditar que contaria até vinte. Convenhamos que cabe a essas palavras explicar por que preciso de alguém novo, talvez não tão assim como você. E bem, eu sou dessas mulheres que só dizem sim.
O problema de Folhetim é que Chico Buarque não deixou uma mensagem em aberta e essa música fala por si. Ela explica por que sou um dos motivos pelos quais preciso de alguém novo.
Não deixei a abertura para contar até dez, quem dirá vinte.
E já não vales nada, és página virada e descartada do meu Folhetim.

domingo, 7 de outubro de 2012

E foi por bem querer...

 Eu sou sua menina, viu.
 E hoje o coração não tá cheio de poesia; hoje aumento o volume da música, mas a guitarra do David Gilmour não é alta o suficiente para calar os pensamentos. Hoje vejo como a Lua é grande - ela é grande, eu sou pequena. Hoje eu procuro o seu lado sombrio, e não pergunte como! encontrei o arco-íris na noite.
 Sou o apunhado de pedaços que espalham-se pelos lugares, pela cidade, pelo país. Pode me encontrar nos paralelepípedos de São Paulo ou no mar salgado do Rio de Janeiro; no tédio do Rio Grande do Sul ou no passado de Santa Catarina. Vá em frente, é sua vez de tirar outro pequeno pedaço! Guarde-o onde quer que esteja, essa parte tem o seu nome escrito, senhor - essa parte espera pela dor do bisturi arrancando-a. Doce é a dor, doloroso é o amor.
 Me fiz em mil pedaços pra você juntar.