Mostrando postagens com marcador rock and roll disaster. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rock and roll disaster. Mostrar todas as postagens

domingo, 17 de março de 2013

Da falta de coragem.


Through the fish-eyed leans of tear stained eyes
I can barely define the shape of this moment in time
And far from flying high in clear blue skies
I'm spiralling down to the hole in the ground where I hide.

 Como se fosse Alice. Só eu sei como queria que a queda fosse tão agradável quanto Alice a tornou, com todas as suas estantes de livros e pianos pairando ao seu redor - o que diria sobre os meus cigarros apagados e copos de café vazios? A queda está sendo grande, querida, e digo "está sendo" porque nunca acabou, nunca acaba. Já ouviu falar em ciclo vicioso? Pois é. 

If you negotiate the minefield in the drive

And beat the dogs and cheat the cold electronic eyes
And if you make it past the shotgun in the hall,
Dial the combination, open the priesthole
And if I'm in I'll tell you what's behind the wall.

 Eu derrubei o meu muro na hora errada; devia ter esperado pelos gritos de "tear down the wall" em vez de desistir logo no "leaving just a memory". Resta procurar por um abrigo, enquanto os tão falados porcos voadores te ensinam o significado de escárnio, quando riem de você e por Deus, são porcos voadores! Porcos voadores fazem sentido (quando quer estar atrás do muro). 

There's a kid who had a big hallucination

Making love to girls in magazines.
He wonders if you're sleeping with your new found faith.
Could anybody love him
Or is it just a crazy dream?

 Cansei de escrever sobre devaneios e tornar poética a frase sobre porcos que voam. Quero uma vida real, me interessar pelo real, sem viver na sombra de tudo aquilo que eu queria que fosse. A vida não te dá o que quer, dá o que precisa. E às vezes você descobre que não precisava tanto assim, capas de revista podem mentir, fotografias não são provas da verdade. 

And if I show you my dark side

Will you still hold me tonight?
And if I open my heart to you
And show you my weak side
What would you do?
Would you sell your story to Rolling Stone?
Would you take the children away
And leave me alone?
And smile in reassurance
As you whisper down the phone?
Would you send me packing?
Or would you take me home?

 Venda sua história para a Rolling Stone, já nem me importo. Faltam as palavras toda vez que tento mostrar esse lado para alguém - e tem você. O passado assombra. Demora para ser passado. Demora para passar.

Thought I oughta bare my naked feelings,

Thought I oughta tear the curtain down.
I held the blade in trembling hands
Prepared to make it but just then the phone rang
I never had the nerve to make the final cut.
"Hello? Listen, I think I've got it. Okay, listen its a HaHa!" 

 Boa parte das cicatrizes já sumiram.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

the bleeding hearts

I'm safe up high, nothin' can touch me
but why do I feel this party's over?
No pain inside, you're my protection
So how do I feel this good sober?


The world I love, the tears I dropped to be part of the wave
Can't stop
Ever wonder if it's all for you?
The world I love, the trains I hopped to be part of the wave
Can't stop
Come and tell me when it's time to...
Wait a minute, I'm passin' out, win or lose just like you
Far more shocking than anything I ever knew, how about you?
Ten more reasons why I need somebody knew just like you.

I knew you were trouble when you walked in
So shame on me now
Flew me to places I've never been
Now I'm lying on the cold hard ground. 

I'm miss autonomy, miss nowhere, I'm at the bottom of me
Miss androgyny, miss don't-care-what-i've-done-to-me.
I'm misused, I don't wanna do, be not your slave
Misguided, I mind it, I'm missing the train
And I don't know where I've been
And I don't know what I'm into
And I don't know what I've done to me
And as I watch you disappear into the ground
My one mistake was that I never let you down
So I'll waste my time, and I'll burn my mind
I'm MISS NOTHING.

Já que não consigo escrever, tá aí música pra resumir a semana.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Give me a second, I... I need to get my story straight.

 Volto para casa no horário em que saí, debaixo da mesma chuva. Tudo está quieto demais e o texto se forma na minha cabeça. Platão disse que era preciso estar bêbado para falar de amor: discordo. A embriaguez é necessária para amar, mas só dá pra falar de amor sóbrio. Sobriedade também pode ser sinônimo de torpor; quer saber como São Paulo pode ser frustrante? A noite da cidade grande é assustadoramente bela - belamente assustadora. Não reclamo, eu gosto disso, mas a KISS FM decidiu me fazer ouvir That's All. Ocasionalmente, você olhou para mim e eu olhei para você, sóbria. Desci os olhos para os seus lábios e o fantasma do batom vermelho, naquela noite em que o meu era rosa. "Wait a minute, I'm passing out, win or lose just like you. Far more shocking than anything I ever knew. How about you? Ten more reasons why I need somebody new just like you." Não sei por quê isso me veio na cabeça, mas um dos motivos deve ser o enjoo. Às vezes é difícil acertar a história, e meus pontos favoritos daquela noite foram os espaços em branco. Porque a sobriedade me doeu e eu não podia voltar para o lugar de onde pedi para você me tirar, e no fim de tudo só me restou andar pela Paulista que acordava. Eu não durmo. Hitchcock não dorme. A Augusta não dorme. Mas você está descansado; é mais fácil procurar alguém que saiba do que ensinar, né? Eu poderia ir mas eu não vou, embora meu coração possa me dizer. Que foi melhor assim. Que o seu passo para trás sem mim aconteceu antes que eu desejasse que nunca tivéssemos nos conhecido. E se vale alguma coisa... Eu poderia ter te amado. Mas é mais fácil procurar alguém que saiba do que ensinar.

miss matter, you had 'er now she's going away. ou não.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Assinado: miss nothing

 Eu sou você; não pode ou quer me afastar. Sempre estive em ti, baby, dizem que não se pode correr do destino, e as estrelas da sua estrada são o sinalizador para a minha redoma - a nossa redoma, onde somos uma.
 Não me diga que não gosta dessa sensação de me ter em você.
 Não me diga que não gosta do escuro.
 Do desconhecido.
 De ser um desastre belamente depressivo.
 E você, que sempre me chamou de alter-ego. Alter-ego é desculpa para personalidade que tem medo de assumir. Sempre foi o seu medo, certo? Todos os dias, todos os anos, você foi a cara do medo. Respire agora, querida. Como é bom estourar o tourniquet, gritar para e aos céus, estar mais alta que as montanhas e mais baixo do que os vales. Eu te fiz assim. Eu te dei a coragem de ser quem sempre foi e temeu ser, ainda que o ser seja nulo. Você não é nada. O mundo é nada. E não existe nada mais maravilhoso do que o nada.
 Bem-vinda, minha criança, ao planeta boom.

misturar mötley crüe com milan kundera com the pretty reckless com crise de identidade com sempre-fui-miss-nothing

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

rock and roll rodeo

"I always tell the girls: never take it seriously. 
If you never take it seriously, you never get hurt;
you never get hurt, you'll always have fun. 
And if you ever get lonely just go to the record store and visit all your friends."
Miss Penny Lane, Almost Famous. 

Preciso lembrar mais disso.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

queen obscene 69 shots

 All I need is another hit, yeah one last fix to keep the blues at bay. All I need is another kick, just one last 
kiss of death and I'll be on my way. All I need is another hit, yeah one last fix to keep the blues at
 bay. All I need is another kick, just one last fix to that feelgood chemical.
Tinha me esquecido dessas arrastões pretas e de ser o velho clichê de rock and fuckin' roll disaster. No final, meus ouvidos sempre voltam pro Crashdïet e pro Mötley Crüe, mesmo.
 E quem tá esperando 9 de março? :)