segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

É noite de espetáculo. onde estão as pessoas mortas?

 Trinta e um de dezembro. Um daqueles dias marcantes todos os anos, não é como por exemplo o doze de meio ou sete de agosto. Todos se lembram do trinta e um de dezembro. Todos são um só nessa noite, e tanta coisa é esquecida que dá gosto caminhar por São Paulo e ouvir os que começaram a festejar cedo demais gritando sem amor. O amor fica vem mais tarde.
 Eu sou chata, cara, isso não é novidade pra ninguém, e reclamei desse ano mais do que o coitado mereceu. Dois mil e doze foi bom pra mim. Por meses eu desejei que este trinta e um de dezembro chegasse e agora o que quero é tirar o trinta. Eu me formei no Ensino Médio. Eu fiz dezoito anos. Eu tenho responsabilidades maiores que eu agora. E 2012 foi ano de leveza sustentável; de amigos, de poesia, de música boa, de família. Eu fiz tudo o que eu queria nesse ano. Eu assisti muitos dos meus sonhos se realizarem.
 Não quero me enrolar nisso. Feliz ano novo, aí.

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