terça-feira, 15 de abril de 2014

Se for pra morrer, que seja no hoje e agora

Se você conhece aquela música da Florence + The Machine que diz "happiness hit her like a bullet in the back", você provavelmente já invejou o momento no qual ela sentiu como se a felicidade fosse a disparada de um revólver. Porém, o que eu e você temos dificuldade em entender é que esses disparos de alegria acontecem a todo momento. É complicado aprender que a felicidade é um ser, não um estar.
Não escrevo isso porque aprendi, talvez porque esteja perto. Nada do que escrevi nos últimos meses foi publicado por serem de porte tão íntimo que estão melhores reservados para a página do caderno. Mas a felicidade deve ser compartilhada. É contagiante (acredite).
A vida está intensa, repleta de passeios no lado selvagem da cidade e descobertas que talvez devessem permanecer um mistério. Não que eu me arrependa. Assumir uma postura de não-arrependimento também ajuda na busca desse tal revólver de felicidade.
O que eu quero dizer é que a vida tem sido intensa e de uma calmaria confortável. Você não precisa de detalhes. Só precisa saber que geralmente vale a pena. Tudo. 

come and take a walk on the wild side
let me kiss you hard in the pouring rain
you like your girls insane
choose your last words
this is the last time
cause you and I, we were born to die