sábado, 21 de fevereiro de 2015

Ribs

this dream isn't feeling sweet
we're reeling through the midnight streets
and i've never felt more alone
it feels so scary... getting old

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

I have become comfortably numb

And I can feel one of my turns coming on
And I feel cold as a razorblade
Tight as tourniquette and dry as funeral drum
Run to the bathroom, in the suitcase in the left you'll find my favorite axe
Don't look so frightened, this is just a passing phase
ONE OF MY BAD DAYS
Would you like to watch TV or get between the sheets or contemplate the silent freeway? 
Would you like something to eat? Would you like to learn to fly?
Would you like to see me try?

O que significam os tijolos n'O Muro (nas minhas palavras): 

1. Cada vez que alguém se silencia em benefício de outra pessoa; 
2. Cada vez que alguém se silencia por medo de estender a mão e pedir ajuda; 
3. Cada vez que alguém se silencia por não saber como estender a mão e pedir ajuda; 
4. Cada vez que alguém sente que poderia receber ajuda, mas não existe ninguém disposto a estender a mão;
5. Cada vez que alguém chega ao limite de si mesmo, mas nunca tem a coragem de fazer o último corte
6. Cada vez que alguém tem seus sentimentos diminuídos por quaisquer motivos; 
7. Cada noite passada na companhia de nada além dos próprios pensamentos; 

a movement is accomplished in six stages and the seventh brings return

Dear Emily,

I've watched you run around trees wearing that gown that touches the ground for way too many years now. I've watched you frown and borrow dreams when me and Syd knew it was enough to just keep up with yours and yours only. You've been living somebody else's life and seeing things from somebody else's perspective. Meanwhile, people have playing their free games to try and get to you, but if I may be honest is not your play they wish to see. They want everything they can take from you. And while they take it, you remain silent. Hardly a sound until tomorrow. These nights of your have been wild, haven't they? You've been playing around town. You've been talking to strangers and walking through all those means streets trying to find yourself and you kept forgetting that it's you in those old notes from your favorite song. You know, the one which's sort of a second part to the song that has your name on it. Jugband Blues. It feels weird, doesn't it? To wonder who could be writing this. To reach the point where you're so lost in your own ground that you don't even recognize the person starring at you at the mirror. Well, there is something I can tell you, dear Emily: I am you and what you see is me. Together we'll borrow somebody's dreams until tomorrow and keep on being watched by all those meaningless people we will always love. We keep playing. We keep living. We keep crying and gazzing and writing because it's all there is to know. I embrace you now, Emily. 

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Epifania, choque de realidade, abrir os olhos... chama do que quiser

Tenho andado distraída, virando os olhos sempre que algum questionamento mais importante do que "qual a próxima música que eu vou ouvir?" surgia na minha mente. O problema é que quando você se afasta de todos os seus amigos, termina um namoro e perde o emprego você tem tempo pra pensar. Muito tempo. E quem lê esse blog sabe que pensar é bem perigoso pra mim.
Eu também tenho mentido pra mim mesma com uma frequência de tempo assustadora. Sabe, eu vou parar quando chegar onde eu quero. Eu não me sinto sozinha. Eu não preciso dessa pessoa. Eu vou ficar bem se meus amigos nunca mais falarem comigo. Eu estou bem. Eu vou parar quando chegar onde eu quero. Eu consigo parar. Eu não tenho um problema. Eu tô bem, eu tô bem, eu tô bem, eu não sou como as outras pessoas.
Mas eu sou. Igualzinha e sem mudar nada. Eu perdi o controle de tudo quando achei que estava recuperando. Eu abandonei todo o progresso que fiz nos últimos meses (ou anos) e voltei a ser aquela Beatriz insegura, sem confiança alguma e que precisa de estranhos para se auto-afirmar. Sabe, se ele quis ficar comigo é porque eu não estou tão mal assim. Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres que só dizem sim por uma coisa à toa, uma noitada boa, um cinema, um botequim. Sou dessas mulheres que só dizem sim porque não existe a opção contrária, ao menos eu não acredito que exista.
Hoje eu tirei a noite para pensar naquelas afirmações de que todos precisamos de alguém que nos faça sentir necessários. E eu pensei em como eu desejo isso, mais do que o ar, mais do que essa obsessão louca que me faz sentir necessária para mim mesma. E veja bem, eu não falo especificamente desse amor tão puro cujo boato rola por aí e eu nunca conheci. Eu gostaria de me sentir necessária e essencial para alguém. Qualquer um. Alguém que dissesse "a minha vida não seria a mesma sem você" e que não o fizesse porque é frase padrão em conversas mimimi que rolam em momentos falsamente espontâneos. Porque esse é exatamente o meu problema. Todos são necessários para mim. Seja a amizade construída ao longo de anos ou o cara aleatório que eu conheci na noite passada, cada pessoa que já passou pela minha vida se tornou essencial de uma forma que só eu poderia construir. E as pessoas nunca ficam, sabe? Em algum ponto você precisa deixá-las ir e... eu nunca aprendi a fazer isso.
Eu sei que o conceito de que alguém vai chegar e te salvar de você mesma é totalmente ilusório. Mas também não consigo não acreditar que o sentimento de nunca ser boa o suficiente não é fruto dessa confiança que eu deposito tanto nas pessoas e nunca recebo de volta. Se posso tirar alguns segundos da sua atenção para ser 100% sincera, vou te falar que é uma droga ser aquela que elabora surpresas, presentinhos feitos, cartas espontâneas e nunca receba nada. Não que eu faço algo esperando ser retribuída, mas seria interessante ver como é isso ao menos uma vez.
Como eu disse no começo, eu fechei os meus olhos para tudo isso. Eu me afoguei em álcool e outros escapismos que me matam ao mesmo tempo que me mantém sã. Esse texto foi, de certa forma, uma epifania e um abrir de olhos para mim. Mas tenha a certeza de que no momento em que apertar o publicar eles serão fechados mais uma vez.
Porque eu vou parar quando chegar onde eu quero. Eu tô bem. Eu não preciso das pessoas. Eu não me sinto sozinha. Eu não preciso dessa pessoa. Eu vou ficar bem se meus amigos nunca mais falarem comigo. Eu estou bem. Eu vou parar quando chegar onde eu quero. Eu consigo parar. Eu não tenho um problema. Eu tô bem, eu tô bem, eu tô bem, eu não sou como as outras pessoas.