domingo, 3 de março de 2013

Are you mine? (Título alternativo: am I mine?)

 Pensei em fazer desse texto poesia, mas há muito meus dias não são poesia; correria e responsabilidade não são outro que não prosa (embora eu certamente esteja me equivocando ao generalizar). De qualquer forma, seria hipócrita se dissesse que minha vida não tem lá seus minutos de poesia - naquelas ligações inesperadas, dentro da sala de aula do curso que tanto amo, nas pessoas com quem convivo. O que preciso é de mudança. De mais tempo pra mim e menos pra sociedade. Faz tempo que não falo sobre sociedade, né? A vida me sugou ao ponto de não ter mais palavras afiadas e pensadas na ponta da língua, uma página de um livro entre os dedos ou uma melodia do Pink Floyd nos ouvidos e na mente.
 Se você pode se apaixonar por correntes de prata, pode se apaixonar por correntes de ouro. Não sei o motivo dessa frase vir à tona, mas já parou pra pensar em como é verdade? E eu sou tão fácil... Não é o amor que reina sobre mim, é só a ingenuidade mesmo, essa falsa teoria de que todos têm algo bom a oferecer. Mas não me importo de ser a culpada do que está por vir; eu quero mais é arriscar mesmo. Se eu soubesse há três anos que seria como sou hoje, provavelmente não acreditaria - e provavelmente almejaria. Gosto do que me tornei. Pode me assustar. Mas eu gosto.
 Um brinde ao otimismo que voltou a me abraçar. Quem sabe o próximo não é poesia.
o que o título tem a ver mesmo?

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